Otorrinopediatrica

Teste da orelhinha

Ouvir é um dos sintomas mais importantes do ser humano. É através da audição que a criança se situa no ambiente, pois  é a partir dos sons que a circumdam que ela sabe que a mãe está próxima, que está chovendo, etc.

O sentido da audição é fundamental para o desenvolvimento da fala e então a linguagem A comunicação é a habilidade que mais diferencia o homem dos demais seres vivos.

O estímulo auditivo se faz necessário desde que o bebê nasce!

Dessa forma, quanto antes se diagnosticar problemas de audição e tratá-los, melhor para o desenvolvimento da criança. E por isso é importante realizar o “teste da orelhinha”.

O Teste da Orelhinha é um teste simples, que tecnicamente se chama “Teste da presença de emissões otoacústicas”. Através dele pode-se saber se o bebê ouve, ainda que nos primeiros dias de vida.

É um exame rápido e sem desconforto.

No Brasil, por lei, todos os bebês devem ser submetidos a este exame, ainda na maternidade.

Alguns bebês apresentam riscos para perda auditiva. Destacam-se as seguintes situações:

  • outros casos de surdez na família
  • prematuros
  • baixo peso ao nascer
  • uso de antibióticos ototóxicos  e diuréticos no berçário
  • infecções congênitas principalmente citomegalovirose e rubéola

Seu filho não passou no Teste da Orelhinha:

Se o bebê não passar no teste, ele deve ser encaminhado para avaliação otorrinolaringológica. Há situações onde o bebê não passa no teste e o bebê ter audição normal. Entretanto se confirmada a perda auditiva esta família deve ser orienta para iniciar a reabilitação auditiva.

Falsos positivos no Teste da Orelhinha:

Quando o bebê não passa no teste, mas tem audição normal. Esta condição é comum. A presença de líquido na orelha média, vernix caseoso no conduto auditivo e até mesmo cerúmen, podem levar a um resultado positivo. Ai está a importância da avaliação médica e do reteste do bebê. Muitas instituições  complementam a avaliação com Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático (PEATE automático), que é mais específico que o  exame de emissões otoacústicas e em não se altera frente as condições acima.

Frente ao teste positivo, o bebê deve ser submetido a exames mais detalhados, como o PEATE diagnóstico, comumente conhecido como BERA. Este exame poderá nos dar informações valiosas sobre a audição do bebê, determinando se ele ouve ou não e até que intensidade sonora ele ouve (limiar auditivo).

Se confirmada a perda auditiva, o bebê deverá ser acompanhado pela equipe de otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos que vão inciar o processo de reabilitação auditiva (surdez.org.br e implantecoclear.org.br).

O quanto antes a criança for reabilitada, melhor será seu desenvolvimento global e o desenvolvimento da linguagem.

O TESTE DA ORELHINHA NORMAL NÃO É SEGURANÇA DE QUE A AUDIÇÃO DA CRIANÇA SERÁ NORMAL PARA SEMPRE. Outros problemas com o passar do tempo podem levar a perda auditiva.  A mãe deve estar sempre atenta ao desenvolvimento da linguagem da criança.  (desenvolvimento da linguagem).

NUNCA É CEDO DEMAIS PARA TESTAR A AUDIÇÃO DE UMA CRIANÇA!

 

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